Conforme comecei a viver fora (e já lá vão 8 anos) e, por conseguinte, a viajar mais dentro e ao redor dos países onde tenho vivido, há um autor que se tem tornado um guia, dos sítios por onde andei e dos locais aonde alimento a esperança de ir. Enquanto vivi no Botsuana fiz-me acompanhar do Viagem por África, quando viajei por Angola e Namíbia, percorri simultaneamente as páginas de O último comboio para a Zona Verde, quando vivia na Beira, e era impossível pensar em viajar por uns tempos, após a passagem do ciclone Idai, embarquei n’O Grande Bazar Ferroviário, e agora, numa ilha fechada há mais de um ano, e a fazer quase 3 meses de confinamento, sem praticamente sair de casa se não uma vez de duas em duas semanas para me abastecer de comida, era altura de voltar a mudar de ares. Na Planície das Serpentes – Uma Viagem pelo México, de Paul Theroux, autor publicado pela Quetzal, era a fuga possível. Ver artigo