MIZÉ – Antes galdéria do que normal e remediada, de Ricardo Adolfo, da Companhia das Letras, lê-se como quem vê um filme de Almodóvar. Ver artigo
MIZÉ – Antes galdéria do que normal e remediada, de Ricardo Adolfo, da Companhia das Letras, lê-se como quem vê um filme de Almodóvar. Ver artigo
Robinson Crusoe, obra essencial à formação do romance moderno inglês publicada em 1719 e, possivelmente, o segundo livro mais traduzido em todo o mundo, a seguir à Bíblia, cruza o documentário com a ficção. Daniel Defoe aposta novamente nessa fórmula três anos depois, mais ou menos quando deflagra nova epidemia de peste em Marselha, ao escrever este Diário do Ano da Peste. Tudo aponta para que este narrador na primeira pessoa, que assina o final do livro como H. F. seja um tal de Henry Foe, tio do autor. Defoe procura assim dar a crer que se apoiou num diário deste seu antepassado para narrar esse fatídico ano de 1665, quando a peste grassou em Londres mais de 200 000 vidas. Defoe teria então cerca de 5 anos. Ver artigo
Morrem Mais de Mágoa, de Saul Bellow, é relançado agora, em edição revista e com nova capa, onze anos depois da sua primeira edição pela Quetzal Editores. Um dos grandes romances de Saul Bellow, Prémio Nobel da Literatura em 1976. Ver artigo
A Escola de Topeka, de Ben Lerner, publicado pela Relógio d’Água no final do ano passado, com tradução de Alda Rodrigues. Considerado como um dos grandes autores contemporâneos, este livro foi finalista do Prémio Pulitzer, vencedor do Los Angeles Times Book Prize e considerado como um dos 10 Melhores Livros do Ano para o New York Times, a revista Time e o Washington Post. Sendo este o seu terceiro romance, Ben Lerner sofre no entanto, entre nós, da desvantagem da sua obra estar traduzida de forma dispersa e talvez por isso quase passar despercebida. O seu romance de estreia Leaving the Atocha Station continua por publicar entre nós. A Teorema publicou 10:04, o seu segundo romance, em 2015, e a Elsinore publicou o ensaio Ódio à Poesia (a poesia é curiosamente ominipresente na obra do autor, na sua prosa poética, bem como nas constantes citações implícitas de poemas). Ver artigo
O Gato Que Chora Como Pessoa, de Geremias Mendoso, foi publicado pela Caminho e agraciado com o Prémio Branquinho da Fonseca Expresso/Gulbenkian 2019, na sua 10.ª edição, na Modalidade Juvenil. Esta cuidada edição de capa dura conta ainda com belíssimas ilustrações de Samuel (Arão) Djive, artista plástico já com relevo. Ver artigo
Viagem ao País da Manhã, de Hermann Hesse, publicado pela Cavalo de Ferro em Janeiro deste ano, é uma narrativa breve e incontornável do autor alemão agraciado com o Nobel em 1946. À semelhança de outras obras suas, Hesse narra o percurso singular de uma personagem cuja vida é eivada de espiritualidade e conhecimento, como Demian, Siddhartha ou Goldmundo. Ver artigo
Rapazinho, de Lawrence Ferlinghetti, foi publicado pela Quetzal em novembro de 2019, ano em que o autor completava 100 anos. Faria 102 anos no próximo 24 de março. Morreu dia 22 de Fevereiro, vítima de doença pulmonar, em casa em São Francisco, nos Estados Unidos, junto da família. Ver artigo