Duas grandes obras que ajudam a colocar em perspectiva os vários lados de uma guerra Ver artigo
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A Viagem – O Grande Panda e o Pequeno Dragão, de James Norbury, publicado pela Iguana (Penguin Random House), recupera os protagonistas do primeiro livro: O Grande Panda e o Pequeno Dragão. Elogiado pela crítica e pelos leitores, agora na terceira edição, essa fábula ilustrada, imaginada por James Norbury em 2021, que era, na verdade, um conjunto de imagens pensadas unicamente para partilha nas redes sociais, nomeadamente no Instagram, ganha agora novo fôlego e com um pendor mais narrativo. Ver artigo
Grandes Esperanças, de Charles Dickens, que li ainda aos 16 anos, e depois uma segunda vez, é certamente o clássico que conhece mais adaptações ao pequeno e ao grande ecrã. Além de ser um romance fabuloso, onde o destino prega partidas e o passado regressa sempre para nos perseguir. Ver artigo
Michèle Petit, em várias das suas obras, tem procurado responder a questões como: Ver artigo
Medir o Racismo, Vencer as Discriminações, de Thomas Piketty, publicado pela Temas e Debates, traduzido por Artur Lopes Cardoso, é um ensaio com cerca de 100 páginas que se lê num ápice, pela clareza do discurso e pelo encadeamento lógico dos argumentos. O aclamado autor francês de O Capital no Século XXI (2014), professor catedrático e codiretor do World Inequality Lab, parte da actual situação daquele que é o seu país para propor um novo modelo francês, mas também europeu, transnacional, universalista, de luta contra as discriminações. Piketty tem em conta o que se passa na Europa, mas também em países como os Estados Unidos ou a Índia, de modo a evidenciar como, apesar de muitas nações se terem construído sobre múltiplas mestiçagens, se tem alimentado, nomeadamente pela extrema direita, um discurso de “repúdio radical da diversidade das origens e das tradições culturais, religiosas ou relativas ao vestuário, reforçada pela perceção distorcida de uma minoria acusada de beneficiar de todos os privilégios e roubar os empregos e salários dos autóctones” (p. 8). Ver artigo
O Menino, a Toupeira, a Raposa e o Cavalo, de Charlie Mackesy, foi publicado em 2020 pela Iguana (Penguin Random House Grupo Editorial), com tradução de Lucília Filipe. Uma história universal e enternecedora para leitores de todas as idades – principalmente para os graúdos – de um menino curioso que procura a sua casa, de uma toupeira obcecada por bolos, uma raposa desconfiada e um sábio cavalo que se encontram num dia de uma estação incerta – como a vida – em que ora neva, ora faz sol. Ver artigo
O Acontecimento, de Annie Ernaux,publicado pela Editora Livros do Brasil, na colecção Dois Mundos, com tradução de Maria Etelvina Santos, é provavelmente o livro mais acutilante e incisivo da autora laureada com o Nobel da Literatura em 2021. Ver artigo
Doze Césares, de Mary Beard, com o subtítulo Imagens do Poder da Antiguidade até aos nossos dias, é uma belíssima e cuidada edição publicada no final do ano passado pela Editorial Presença. Quase 400 páginas a cores, profusamente ilustradas com fotografias, e uma delicada capa com subtis relevos e dourados, a emoldurar condignamente o estudo da mais prestigiada classicista da atualidade, que se nos dirige, em linguagem acessível, como quem fala a um público jovem, académico, sem pretender incorrer num discurso árido ou hermético. Este livro tem origem justamente nas Palestras A. W. Mellon de Belas-Artes, proferidas em Washington, D. C., na Primavera de 2011, entretanto aumentadas com a descoberta de novos materiais, o estabelecimento de novas relações, e uma exploração em maior profundidade, e em novas direcções, de alguns dos estudos de casos. Ver artigo
O Outro Nome, de Jon Fosse, autor norueguês que tem vindo a ser publicado pela Cavalo de Ferro, é o livro inaugural do seu projeto romanesco. O Outro Nome, com tradução de Liliete Martins, é o primeiro dos três volumes (inclui a parte I e II) que compõem o romance Septologia, nomeado para o prémio Booker International 2020, e considerada a magnum opus de Jon Fosse, autor com mais de 60 obras nos mais variados géneros. Segundo a crítica, Septologia constitui um dos pontos cimeiros da celebrada carreira do autor, que o confirma como um nome essencial da literatura contemporânea. Ver artigo
Crónicas de um Livreiro, de Martin Latham, com tradução de Jorge Melícias, chegou às livrarias portuguesas com o selo das Edições 70. Foi considerado livro do ano em 2020 para o Spectator e para o Evening Standard. Ver artigo