Um cão deitado à fossa, de Carla Pais, publicado pela Porto Editora, é o mais recente romance de uma nova voz da jovem literatura portuguesa. Venceu o Prémio Literário Cidade de Almada em 2018. Ver artigo
Um cão deitado à fossa, de Carla Pais, publicado pela Porto Editora, é o mais recente romance de uma nova voz da jovem literatura portuguesa. Venceu o Prémio Literário Cidade de Almada em 2018. Ver artigo
O Jardim sem Limites, de Lídia Jorge, conhece agora a 5.ª Edição, pelas Publicações Dom Quixote. Romance de matriz urbana, cuja acção parte de um caso real e decorre em espaços reconhecíveis de Lisboa, publicado pela primeira vez em 1995, consolidou a carreira da autora algarvia, representa um dos seus mais ambiciosos trabalhos e concedeu-lhe o Prémio Bordallo Pinheiro de Literatura da Casa da Imprensa. Ver artigo
Afastar-se – Treze Contos sobre Água, de Luísa Costa Gomes, autora publicada pela Dom Quixote, reúne ficções breves, escritas ao longo de mais de cinco anos por uma das grandes autoras portuguesas. Desenha-se, curiosamente, um arco temporal, quando consideramos que a autora se estreou justamente em 1981 com o livro Treze Contos de Sobressalto, pelo que se assinala com este novo volume de contos 40 anos de vida literária. Editado em Maio de 2021, o livro foi agora declarado vencedor do Prémio Literário Correntes d’Escritas, que distingue um livro de contos, na área da ficção, pela primeira vez. O júri do Prémio Correntes d’Escritas, constituído por Ana Pereirinha, Carlos Quiroga, Carlos Vaz Marques, Isabel Lucas e Isabel Pires de Lima, justificou a escolha sublinhando a “coerência na diversidade deste livro de contos, género em que a autora se tem destacado ao longo de 40 anos de vida literária, bem como a constante procura da forma adequada que Luísa Costa Gomes persegue em cada conto”. Ver artigo
O Colégio, publicado pela Dom Quixote, é o segundo romance de Cristina Almeida Serôdio, depois de A Casa das Tias (2017), finalista do Prémio Autores SPA Melhor Livro de Ficção Narrativa. Ver artigo
Tentação do Norte, de Manuel Alegre, é uma pequena novela, publicada pela Dom Quixote, que assinala o regresso do autor à ficção depois do romance Tudo É e Não É (2013). Tentação do Norte, que chegou às livrarias em meados de Outubro, é um pequeno livro de cerca de 50 páginas que se lê como um poema em prosa. Ver artigo
Embora Eu Seja Um Velho Errante, de Mário Cláudio, autor publicado pela Dom Quixote, apresenta-se como uma continuação possível de Tiago Veiga: Uma Biografia. Publicado em 2011, depois de cinco anos de gestação, esse «cartapácio de setecentas e noventa e três páginas» (p. 164), contendo ilustrações a cores e inúmeras notas, provocou alguma agitação; ainda que se impusesse como biografia ou registo cronístico de quase um século, e não obstante o cuidado do autor em torna desta persona, houve quem tomasse o livro por uma autobiografia alternativa de uma personagem cuidadosamente pensada ou mesmo um alter ego. Ver artigo
Humanidade – Uma História de Esperança, de Rutger Bregman, publicado pela Bertrand Editora, defende a ideia, controversa (se pensarmos naquilo que os meios de comunicação nos mostram, e no que os livros de história têm evidenciado), de que a Humanidade, quando confrontada com algumas das maiores tragédias, como o Blitz em Londres na Segunda Guerra ou o Furacão Katrina em Nova Orleães, não entra em choque nem em histeria. Os exemplos estoicistas de humor britânico durante a destruição provocada pelas bombas alemãs são reveladores disso mesmo. Ver artigo
Almoço de Domingo, de José Luís Peixoto, autor publicado pela Quetzal, chegou às livrarias no início de Março, justamente para fazer justiça ao fio narrativo deste romance que se desenrola ao longo de três dias, 26, 27 e 28 de março de 2021, em que confluem ainda 90 anos de vida. Ver artigo
O Vício dos Livros, de Afonso Cruz, foi publicado pela Companhia das Letras, chegando às livrarias na véspera do Dia Mundial do Livro. Um livro pessoal, escrito e ilustrado por uma das vozes mais originais da literatura portuguesa, em que se defende que o vício dos livros é afinal uma virtude. Porque há aqueles que precisam de ler como quem respira, sem que se pense, contudo, no porquê desse acto: «O leitor lê como respira. Se pensar no mérito daquilo que faz, interrompe ou suspende a virtude do acto.» (p. 62) Não só «somos todos leitores», como «a nossa vida depende da nossa capacidade de ler o mundo, que muitas vezes exige perceber o ritmo, a harmonia, as comparações, a melodia, os compassos, as analogias.» (p. 63) Ver artigo
Em junho deste ano, foi publicada a biografia de José Cardoso Pires, intitulada Integrado Marginal, publicado pela Contraponto. Resultado de três anos de trabalho do premiado escritor Bruno Vieira Amaral, representa o terceiro volume da coleção de Biografias de Grandes Figuras da Cultura Portuguesa Contemporânea, onde figuram O Poço e a Estrada – Biografia de Agustina Bessa-Luís, de Isabel Rio Novo (já apresentada no Cultura.Sul). A sinopse do livro dá bem conta de como Cardoso Pires foi visto de formas tão desencontradas: «Notívago, boémio, brigão. Receoso de que a imagem pública lhe ensombrasse os méritos literários. Crítico do marialvismo. Acusado de ser marialva. Bem relacionado. Obcecado com a própria independência. O maior escritor da segunda metade do século XX. Um escritor datado e sem a mesma projeção internacional de um Lobo Antunes ou de um Saramago. Um espírito insubmisso. Um casamento duradouro. A convicção e a crença no próprio trabalho.» Ver artigo
