Um livro que é para ir lendo faseadamente. Nexus assinalao fantástico regresso do autor bestseller e mundialmente aclamado de Sapiens. A tradução é de Miguel Romeira. Ver artigo
Um livro que é para ir lendo faseadamente. Nexus assinalao fantástico regresso do autor bestseller e mundialmente aclamado de Sapiens. A tradução é de Miguel Romeira. Ver artigo
O Simpatizante, de Viet Thanh Nguyen, publicado pela Elsinore em 2017, com tradução de Maria do Carmo Figueira, não sendo novidade nem por isso desmerece atenção – e estava há muito na lista, até que finalmente o agarrei, agora que estreia, justamente hoje, a minissérie (de sete episódios), mais uma das grandes apostas da HBO Max. Nos principais papéis contamos com Hoa Xuande, Sandra Oh e Robert Downey Jr. (que se desdobra em várias personagens secundárias). Ver artigo
O Retrato de Casamento, deMaggie O’Farrell, com tradução de Inês Dias, é uma das grandes estreias literárias deste ano, que, tal como o anterior romance da autora, Hamnet, surge publicado pela Relógio d’Água. Depois da época vitoriana com Shakespeare, Maggie O’Farrell revisita agora uma outra época prodigiosa, a Itália renascentista, através da vida da jovem duquesa Lucrezia de’ Medici, numa corte turbulenta. Ver artigo
Raízes Brancas, de Bernardine Evaristo, foi o segundo romance publicado entre nós pela Elsinore, em Junho de 2021, da autora vencedora do Booker Prize. Traduzido por Miguel Romeira, este é um romance provocador que reinventa a história, narrando um mundo às avessas, onde os negros escravizam os brancos. Ver artigo
Mr. Loverman, de Bernardine Evaristo, traduzido por Miguel Romeira, é o terceiro romance da autora vencedora Booker Prize publicado entre nós pela Elsinore. Ver artigo
Mundo Subterrâneo – Uma viagem pelas profundezas do tempo, de Robert Macfarlane, publicado pela Elsinore, com tradução de Eugénia Antunes, é um dos grandes livros deste ano e há que lhe dar o devido crédito. Dividido em três câmaras, vamos adentrando mais fundo neste ensaio, percorrendo galerias subterrâneas para descobrir as maravilhas que se escondem debaixo do chão que pisamos. Descer é um «acto contraintuitivo» (p. 21), associado ainda a uma «longa história cultural de aversão» (p. 22), em torno de lugares subterrâneos, o que se reflecte inclusive na nossa linguagem e nas muitas metáforas que usamos em que “baixo” é sinónimo de mau, de depressivo, e “catástrofe” significa virar o mundo de cabeça para baixo (p. 23). Ver artigo
Verão, de Ali Smith, encerra o ciclo das quatro estações que tem vindo a ser publicado pela Elsinore, um projecto da autora britânica que pretendia retratar a escuridão destes dias. Numa prosa experimentalista e lírica, a autora tece uma análise dos temas mais prementes destes últimos anos: a Austrália em chamas e as alterações climáticas; o governo baseado em inverdades de Boris Johnson (que se finge de ébrio e faz-se passar por rapaz); o Brexit; a detenção de refugiados; a pandemia. A condizer com o título, e apesar das nuvens que parecem encastelar-se no horizonte, a narrativa é conferida um matiz luminoso, um tom esperançoso, filtrado pela óptica de dois jovens irmãos brilhantes, Sacha (que idolatra a Greta Thunberg) e Robert Greenlaw (que adora Einstein), capazes de perceber a diferença entre as máscaras de algodão que agora se usam e as «máscaras reais» que «cobrem o rosto dos mentirosos dos planetas» (p. 45), verdadeiros «génios da manipulação» (p. 55). Ver artigo
Primavera, de Ali Smith, é o terceiro volume do ciclo das quatro estações que tem vindo a ser publicado pela Elsinore. Numa prosa experimentalista e lírica, cristalina e actual, a autora tece uma análise dos temas mais prementes destes últimos anos. Este é também o livro mais negro dos quatro, a começar pelo modo como, a páginas tantas, o leitor se aperceberá que uma das personagens se procura matar. Ver artigo
A Guerra dos Pobres, de Éric Vuillard, publicado pela Dom Quixote – a par de Um Terrível Verdor, de Benjamín Labatut, publicado pela Elsinore -, é das poucas obras traduzidas entre nós entre os finalistas da edição deste ano do International Booker Prize, cujo vencedor será anunciado dia 2 de Junho. Ver artigo
Um Terrível Verdor, de Benjamín Labatut, publicado pela Elsinore, é um dos finalistas da edição deste ano do International Booker Prize, cujo vencedor será anunciado amanhã, dia 2 de Junho. Entre os finalistas, constam ainda The Dangers of Smoking in Bed, de Mariana Enríquez, cuja obra tem sido publicada cá pela Quetzal, e A Guerra dos Pobres, de Éric Vuillard, publicado pela Dom Quixote. Um Terrível Verdor e A Guerra dos Pobres têm em comum, curiosamente, a particularidade de serem trabalhos híbridos entre o romance e o documental. Acrescente-se ainda que a vencedora da edição do ano passado foi Marieke Lucas Rijneveld, cuja obra O Desassossego da Noite acaba de ser lançada pela Dom Quixote. Ver artigo