Se já estava expectante com este Membranas, de Chi Ta-Wei, publicado pela Editorial Presença, quando o abri e vejo que a tradução é de Nuno Quintas, fiquei ainda mais entusiasmado. Ver artigo
Se já estava expectante com este Membranas, de Chi Ta-Wei, publicado pela Editorial Presença, quando o abri e vejo que a tradução é de Nuno Quintas, fiquei ainda mais entusiasmado. Ver artigo
Sem Destino, deImre Kertész, o primeiro e mais lido romance deste autor húngaro laureado com o Prémio Nobel da Literatura em 2002, publicado por cá originalmente em 2003, foi agora reeditado pela Editorial Presença. A tradução do húngaro é de Ernesto Rodrigues. Ver artigo
Volto a Orhan Pamuk, um dos meus autores de eleição de longa data, cuja obra (narrativa e ensaística) tenho vindo a ler desde que começou a ser publicado entre nós, pela Editorial Presença, penso que ainda antes de ter sido laureado em 2006 com o Prémio Nobel da Literatura. Ver artigo
Sobre o Céu, de Richard Powers, com tradução de Nuno Quintas, é o segundo livro deste aclamado autor a ser publicado pela Editorial Presença. Romancista amplamente premiado, venceu o Pulitzer com este romance(The Overstory, no original). Ver artigo
Qual pode ser o desfecho quando o filho da presidente dos Estados Unidos da América se apaixona pelo príncipe de Inglaterra? Ver artigo
A Casa da Fortuna, também com tradução de Catarina Ferreira de Almeida, inicia a ação 18 anos depois do final do primeiro volume, justamente no dia do aniversário de Thea, em 1705. Ou seja, a criança que nasce no final de O Miniaturista, completa agora 18 anos e está em idade casadoira. Sem querer estragar a leitura do primeiro romance, ressalve-se que o dia de anos de Thea é toldado pela tristeza de duas mortes que também se assinalam nesse dia. Vive rodeada de pessoas que a amam – o pai, Otto, a tia, Nella, e a ama de leite Cornelia –, embora este trio se pareça desentender permanentemente entre si, particularmente Otto e Nella, cujas discussões ao longo do livro são constantes. A glória da casa, onde havia inclusivamente uma peculiar e dispendiosa réplica em miniatura, feita com os mesmos materiais da casa original, perdeu-se definitivamente. Se antes conseguira manter a casa e a família à tona com o negócio do açúcar, numa gloriosa Amesterdão – que começa também a perder algum brilho, tornando-se mais austera e contida –, Nella vê-se agora obrigada a despir de quadros as paredes da casa, que tenta vender por algumas centenas de florins. Depois de 18 anos a tentar sobretudo providenciar o melhor para Thea, e da mesma forma que a própria Nella se viu obrigada a casar aos 18 anos, para salvar o nome de honra da sua família, Nella não discerne uma alternativa que não seja casar rapidamente a sobrinha. Além disso quer Nella quer Thea se enamoram, tão somente para, logo a seguir, verem as suas esperanças no amor soçobrarem, pois os homens a quem amam traem a sua confiança. Outra semelhança ainda entre Nella e Thea, é a jovem começar igualmente a receber misteriosas encomendas deixadas na soleira da porta, com miniaturas cujo realismo é tão enfeitiçante quanto desconcertante, ao ponto de as suas portadoras se convencerem de que estas miniaturas contêm uma estranha magia, a ponto de terem a capacidade de representar as pessoas que lhes servem de modelo. De resto, Nella e Thea não poderiam ser mais diferentes, nomeadamente pelo espírito mordaz e determinado de Thea, pronta a arriscar tudo em nome do amor, enquanto Nella se conformou com o seu infeliz desenlace, e tendo ficado viúva tão pouco tempo depois do casamento, optou por nunca mais casar, crente inclusivamente de que seria muito mais livre assim. Nella, por seu lado, parece ter adquirido o calculismo e a frieza de Marin, até nas suas réplicas cortantes, e pela forma como reprime os seus sentimentos, talvez por força de ter de controlar os livros-razão que sustêm a casa desta estranha família: “há quanto tempo vivem eles por um fio, o simulacro de uma família abastada? O que serão, afinal, senão uma incómoda reunião de almas que vacilam à beira do abismo?” (p. 199) Ver artigo
O Miniaturista, de Jessie Burton Ver artigo
O Miniaturista, de Jessie Burton, com tradução de Catarina Ferreira de Almeida, é um romance histórico, mas também um thriller psicológico que escapa um pouco a definições genéricas. Jessie Burton, que tem vindo a ser publicada pela Editorial Presença, é também a autora de A Musa (que li e recenseei em 2017), um êxito de vendas publicado em 30 países. O Miniaturista foi originalmente publicado entre nós em 2015 e foi recentemente relançado, numa segunda edição, a propósito da publicação de A Casa da Fortuna, o seu mais recente romance e a aguardada sequela do seu romance de estreia O Miniaturista. Ver artigo
Um Longo Caminho para a Água, de Linda Sue Park, publicado pela Editorial Presença, com tradução de Isabel Nunes e Helena Sobral, é um pequeno livro, para todas as idades, que se lê em poucas horas. Bestseller mundial há anos no top do New York Times e com mais de 3 milhões de exemplares vendidos, não será surpreendente que esta narrativa seja adaptada a filme ou série. Ver artigo
Doze Césares, de Mary Beard, com o subtítulo Imagens do Poder da Antiguidade até aos nossos dias, é uma belíssima e cuidada edição publicada no final do ano passado pela Editorial Presença. Quase 400 páginas a cores, profusamente ilustradas com fotografias, e uma delicada capa com subtis relevos e dourados, a emoldurar condignamente o estudo da mais prestigiada classicista da atualidade, que se nos dirige, em linguagem acessível, como quem fala a um público jovem, académico, sem pretender incorrer num discurso árido ou hermético. Este livro tem origem justamente nas Palestras A. W. Mellon de Belas-Artes, proferidas em Washington, D. C., na Primavera de 2011, entretanto aumentadas com a descoberta de novos materiais, o estabelecimento de novas relações, e uma exploração em maior profundidade, e em novas direcções, de alguns dos estudos de casos. Ver artigo