Maya Angelou tinha 17 anos quando, de uma relação totalmente acidental e infeliz, quase como uma curiosidade que lhe cumpria esclarecer, nasceu o seu único filho. Esse rapaz viria a revelar-se uma dádiva numa vida que não foi sempre feliz. Mas neste pequeno livro Maya Angelou escreve-nos, na primeira pessoa, sobretudo de dádivas e lições que a vida lhe deu. Estes 28 pequenos textos, onde confluem também alguns poemas, são ensinamentos, sob a forma de pequenas histórias de vida, que a autora deseja transmitir à filha que nunca teve, escrevendo para as suas muitas filhas: «Dei à luz uma criança, um rapaz, mas tenho milhares de filhas. Sois brancas e negras, judias e muçulmanas, asiáticas, hispânicas, ameríndias e esquimós. Sois gordas e magras e bonitas e feias, homossexuais e heterossexuais, instruídas e iletradas, e estou a falar para todas vós. É isto que tenho para vos oferecer.» Ver artigo