Depois da demora de que já vos falei, com um intervalo de anos entre o 1.º e o 2.º volume, mais uma espera de um ano, em que deixei o 2.º volume a meio para voltar a lê-lo apenas há uns dias, li praticamente de uma assentada, no fim-de-semana, o terceiro volume. Não sei se por começar finalmente a engrenar na tetralogia napolitana, se por estar mais familiarizado com as personagens e logo mais curioso com o desfecho das suas vidas, ou se apenas porque agora que entram na idade adulta é também mais fácil relacionar-me com os seus dilemas, a verdade é que a leitura de História de Quem Vai e de Quem Fica, volume terceiro de A Amiga Genial, publicado pela Relógio d’Água, fluiu de forma muito distinta. A prosa mantém-se a mesma, fazendo jus ao que se escreve, no livro, sobre o livro que Elena Greco publicou “por acidente”: «uma escrita acelerada, nova, intencionalmente caótica» (p. 206). Mas a história ganhou novo ímpeto. Ver artigo