A Fera na Selva, de Henry James, com tradução de Ana Maria Pereirinha, publicado no início do ano pela Dom Quixote, é um livro imperdível. Ver artigo
1 Km de Cada Vez, de Gonçalo Cadilhe, publicado originalmente em 2009, foi reeditado em maio deste ano pela Clube do Autor. Este livro de viagens constitui uma compilação de mais de 40 textos. A maior parte do livro resulta de uma antologia de crónicas escritas semanalmente para o Expresso, entre 2008 e 2009 (mas existem ainda alguns textos anteriores, de 2006 e 2007). Escreve-nos o autor numa nota introdutória à presente edição que sempre teve um carinho especial por esta obra. Ver artigo
Guylain Vignolles tem 36 anos, é solteiro, e tem por única companhia uma série de peixes dourados, que se sucedem uns aos outros, e um velho que foi seu colega e mentor, até que as suas pernas foram amputadas na fábrica onde trabalham. Guylain Vignolles tem por fardo um nome cujo infeliz trocadilho significa algo como «fantoche feio», o que parece condizer com a sua profissão infeliz, que lhe cria repulsa, e que consiste em alimentar uma máquina, a que chama a Coisa. A função da Coisa é triturar, retalhar, rasgar, esmagar, esborrachar, até regurgitar uma massa cinzenta. Guylain Vignolles é um cidadão anódino, um funcionário discreto como uma sombra, não fosse naqueles breves momentos em que na viagem do comboio das 6h27 para Paris, a caminho do trabalho, lê em voz alta para os passageiros do comboio, que anseiam aquele instante, trechos soltos, fragmentos de páginas que sobrevivem a essa máquina devoradora de livros. Até que um dia a leitura de páginas soltas de livros que resgata ao ventre da Coisa é substituída pela leitura de 72 ficheiros de texto, guardados numa pen drive que encontra por acidente no assento do comboio, e que são nada menos do que entradas do diário de uma empregada de limpeza das casas de banho de um centro comercial.
Este pequeno livro, cheio de humor e poesia, é rico em personagens singulares, como o velho que procura reconstituir as suas pernas através da demanda dos 1300 exemplares de Jardins e Hortas de outrora, editados numa pasta de papel única; o guarda de fábrica que fala em versos alexandrinos; os idosos no lar que vibram a cada nova leitura e dão largas à imaginação para construir um contexto que envolva o pouco que a leitura revela; ou a jovem empregada de limpeza que escreve disfarçadamente nas pausas do seu trabalho, pois é sobejamente conhecido que é no mínimo desconcertante descobrir que alguém que se dedica a esfregar sanitas e os 14 717 azulejos que a rodeiam é também uma mulher letrada.
Este romance, publicado pelo Clube do Autor, foi considerado um fenómeno literário em França, foi vencedor de vários prémios, traduzido para 30 países e será adaptado ao cinema.
Uma óptima companhia para uma tarde de praia.
Este pequeno livro, cheio de humor e poesia, é rico em personagens singulares, como o velho que procura reconstituir as suas pernas através da demanda dos 1300 exemplares de Jardins e Hortas de outrora, editados numa pasta de papel única; o guarda de fábrica que fala em versos alexandrinos; os idosos no lar que vibram a cada nova leitura e dão largas à imaginação para construir um contexto que envolva o pouco que a leitura revela; ou a jovem empregada de limpeza que escreve disfarçadamente nas pausas do seu trabalho, pois é sobejamente conhecido que é no mínimo desconcertante descobrir que alguém que se dedica a esfregar sanitas e os 14 717 azulejos que a rodeiam é também uma mulher letrada.
Este romance, publicado pelo Clube do Autor, foi considerado um fenómeno literário em França, foi vencedor de vários prémios, traduzido para 30 países e será adaptado ao cinema.
Uma óptima companhia para uma tarde de praia.
Partilhamos a nota de imprensa:
Susan Spann, advogada e antiga professora de Direito, escritora premiada, estudou mandarim e japonês e é apaixonada pela cultura asiática. Os seus passatempos incluem cozinha oriental, esgrima, arremesso de facas e shurikens, arco tradicional, artes marciais, escalada e hipismo. O Pecado da Gueixa é o seu livro de estreia em Portugal.
Neste viciante thriller histórico, repleto de pormenores de época e da cultura japonesa, um missionário português enfrenta o código samurai para salvar a vida de uma mulher.
Susan Spann, advogada e antiga professora de Direito, escritora premiada, estudou mandarim e japonês e é apaixonada pela cultura asiática. Os seus passatempos incluem cozinha oriental, esgrima, arremesso de facas e shurikens, arco tradicional, artes marciais, escalada e hipismo. O Pecado da Gueixa é o seu livro de estreia em Portugal.
Neste viciante thriller histórico, repleto de pormenores de época e da cultura japonesa, um missionário português enfrenta o código samurai para salvar a vida de uma mulher.
Quioto, 1564. O padre Mateus, um jesuíta português, está no Japão como missionário. Quando uma gueixa convertida ao cristianismo é acusada da morte de um samurai, o padre compromete-se a ajudá-la, arrastando o seu protetor, o mestre ninja Hiro Hattori, para a investigação. Segundo o código samurai, o filho tem o direito de matar o assassino do pai para repor a honra da família. E se o padre e o ninja não conseguirem provar a inocência da jovem em dois dias, também serão mortos.
Ao mergulhar nas perigosas águas do mundo noturno de Quioto, percebem que toda a gente – desde a esquiva proprietária da casa de chá até ao desonrado irmão do morto – tem um motivo para querer manter a morte do samurai envolta em mistério. As pistas amontoam-se e apontam para demasiados suspeitos: da rara arma do crime utilizada preferencialmente por assassinas ninjas, a uma mulher samurai, passando por uma relação amorosa, um viajante incógnito e alguns negócios obscuros.
E tudo parece piorar quando a investigação põe a descoberto uma hoste de segredos que ameaça não só a vida deles, mas também o futuro do Japão.
«Uma incursão ao Japão do século XVI, onde sítios exóticos se tornam familiares à medida que um samurai investiga um assassínio. Intrigante e surpreendente, esta história revela que o amor, o ciúme e a ganância não são só emoções universais, como permanecem inalteradas há séculos.» New York Journal of Books
Partilhamos o comunicado de imprensa:
«Repleto de emoções, como a alegria e a tristeza, e uma intriga bem construída.» Sunday Post
A ILHA DOS SEGREDOS
Um livro para ver, viajar e sonhar
«Repleto de emoções, como a alegria e a tristeza, e uma intriga bem construída.» Sunday Post
A ILHA DOS SEGREDOS
Um livro para ver, viajar e sonhar
Lembra-se do divertido romance Deixa-me Odiar-te? E o que é que o livro de Anna Premoli tem que ver com esta novidade editorial? São os dois da mesma chancela – Noites Brancas – e estão ambos predestinados a conquistar o coração dos leitores.
Muitas vezes, a vida corre ao contrário do planeado. Anna sabe-o melhor do que ninguém. Por isso, a viagem até à ilha onde estão as suas raízes promete dar-lhe a força de que tanto precisa. Na Grécia, Anna irá enfrentar a história desconhecida da sua família e descobrir mistérios enterrados há mais de cinquenta anos. Nessa ilha paradisíaca do mar Egeu e à sombra dos limoeiros da casa de família, Anna irá confrontar-se com segredos dolorosos, histórias antigas e sensações adormecidas.
A Ilha dos Segredos é um romance sobre como o passado, o afeto pelos outros e a liberdade podem curar as feridas mais profundas.
O grego antigo tem quatro palavras distintas para amor: agápe, eros, philía e storgé. Poderá afinal existir mais uma?
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