Não sei explicar porque levei anos até finalmente ler História do Novo Nome, volume 2 da tetralogia napolitana de Elena Ferrante, autora publicada pela Relógio d’Água, com tradução de Margarida Periquito. Comprei os livros assim que a febre Ferrante (há até um documentário com este nome, como devem saber) começou a deflagrar mas emprestei-os a um amigo que os devorou primeiro até que me dignasse a ler o primeiro. Gostei, mas não fiquei agarrado como esperava. Entretanto quase 4 anos depois, em que mudei de país duas vezes, saiu a série (cada temporada tem 8 episódios), vi a primeira temporada, ouço a banda sonora do meu caro Max Richter, li há meses A Vida Mentirosa dos Adultos, e anos depois, com 2 países pelo meio, termino finalmente a leitura deste volume, ao mesmo tempo que fui intercalando com o visionamento da segunda temporada desta série da HBO – cada temporada corresponde a cada um dos livros da tetralogia. Ver artigo