Dança com o Destino, de Juliet Marillier, autora best-seller do romance fantástico publicada em Portugal pela Planeta Editora, dá continuidade ao livro A Harpa dos Reis, primeiro da série Bardos Guerreiros. Ver artigo
Dança com o Destino, de Juliet Marillier, autora best-seller do romance fantástico publicada em Portugal pela Planeta Editora, dá continuidade ao livro A Harpa dos Reis, primeiro da série Bardos Guerreiros. Ver artigo
O Jardim, de Anna Walker, igualmente publicado pela Fábula, é outro belíssimo objecto-livro. Quando a família de Ema se muda para a cidade, a menina deixa para trás o seu jardim. Apesar de a mãe lhe prometer que logo poderá plantar um novo jardim, Ema cedo compreende que entre aqueles prédios imensos não há espaço para macieiras e narcisos. Mas Ema é persistente e, depois de tentativas mais frágeis e efémeras, como os seus desenhos a giz, acaba por descobrir como afinal a Natureza encontra sempre uma forma de perseverar, e a cidade afinal pode ganhar cor. Ver artigo
Feita a incursão num tema sensível, a singularidade de Jaime face a outros meninos, em O Jaime é uma Sereia, esta segunda obra de Jessica Love publicada pela Fábula retoma a personagem de Jaime e aprofunda a celebração do amor incondicional e da aceitação do outro. O Jaime no Casamento, publicado pela Fábula, mostra-nos como Jaime e Marisol acompanham as respectivas avós a um casamento. Quando a cerimónia termina, as duas crianças escapam sorrateiramente e encontram um recanto mágico, onde rapidamente esquecem que brincar nem sempre é compatível com vestir-se cerimoniosamente. Mas Jaime, dando mais uma vez mostras da sua criatividade resolve rapidamente o problema. Ver artigo
O país dos outros, de Leïla Slimani, publicado recentemente, com tradução de Tânia Ganho, é a terceira obra da autora que nos chega com o selo da Alfaguara, depois de Canção doce (Prémio Goncourt) ou No Jardim do Ogre. É também uma obra muito diversa das anteriores, em que a autora se reinventa, de modo a contar uma saga familiar assombrosa, e verdadeira, inspirada na história da sua avó. Esta primeira parte, intitulada «A guerra, a guerra, a guerra», inicia aparentemente uma trilogia que tem o processo de independência de Marrocos como ambiente de fundo. Ver artigo
Maria João Neves, nascida em Moçambique em 1971, revisita o passado familiar no seu país natal, em Os Moçambichos, um livro com bichos e feras dentro que justapõe duas gerações, ilustrado por Jana Mélida e publicado pela Sereia Editora. A Joana vive num mundo bipartido entre as pequenas histórias que vive na escola junto dos colegas e as grandes histórias que ouve em casa pela avó Aida e a tia-avó Ticha. A menina vive aliás com a nítida certeza de que se relatar aos colegas aquilo que lhe contam em casa, ninguém acreditará nela, mas são também estas mesmas estórias que lhe abrem os olhos para os vastos horizontes do seu pequeno mundo. Simultaneamente, a autora consegue a pequena proeza de nos fazer ver o mundo pelos olhos de Joana, sem infantilizar nem simplificar. O humor joga ainda um papel central na narrativa. Ver artigo
Maremoto, de Djaimilia Pereira de Almeida, autora publicada pela Relógio d’Água, que relançou inclusivamente o seu primeiro romance, Esse Cabelo (anteriormente publicado pela Teorema), é um pequeno livro, de capítulos em geral curtos, com cerca de 3 páginas cada, de prosa vigorosa, numa voz original despida de pretensões a desfiar uma história cujo impacto e irresolução perdurará no leitor. Num registo predominantemente na primeira pessoa, o leitor partilha do fluxo nem sempre ordenado dos pensamentos do protagonista, ficando a conhecer a vida de um mendigo, nas suas angústias e pequenas alegrias. Boa Morte da Silva é um arrumador de carros, ex-combatente colonial, mais ou menos efetivado na rua António Maria Cardoso, em Lisboa, que escreve para a filha Aurora – note-se o contraste simbólico entre o nome do pai e o da filha. Os papéis que (nos) escreve, e que procura conservar com todo o cuidado (são aliás o seu único bem), as palavras jogadas ao vento, oscilam entre a certeza de querer passar o seu testemunho de vida à filha que nunca viu, e que ora anseia por reencontrar, numa expectativa que o mantém vivo, ora admite poder nunca voltar a ver: «no fundo sei que falo sozinho. É só porque teu nome, tua ideia, é minha respiração. És a minha vírgula, filha.» (p. 66) Ver artigo
Andar a Pé, de Henry David Thoreau (1817-1862), publicado pela Alma dos Livros, é um dos mais belos textos de Thoreau, agora traduzido e prefaciado por Raquel Ochoa. Neste ensaio, que toma como mote o acto de caminhar para depois fazer um libelo da liberdade e da natureza, o autor expõe alguns dos seus princípios de vida, tendo ficado conhecido justamente por se apartar da sociedade e viver sozinho durante anos numa cabana que ele próprio construiu. Dessa aventura resultou a sua obra mais emblemática: Walden ou A Vida nos Bosques, publicada em 1854. Ver artigo