Este mês de Junho pode ser assinalado por dois grandes romances. O regresso de Arundhati Roy com O Ministério da Felicidade Suprema, vinte anos depois de O Deus das pequenas coisas (obra por que me encantei logo quando saiu tinha eu uns 18 anos, nomeadamente pela forma como brincava com a linguagem enquanto me enfeitiçava numa travessia por um dos países que mais me fascina até hoje e ainda não pude conhecer). E também a tão aguardada tradução de Swing Time, a última obra de Zadie Smith, autora de Dentes Brancos (para quando uma reedição?) e Uma questão de beleza. Deixo para já apenas a sensação de me estar a perder numa míriade de histórias dentro de histórias, em rocambolescas espirais tergiversais à história de Anjum, um homem-mulher que para dormir estende um tapete persa entre duas campas do cemitério. Ver artigo