A Casa Ocupada, romance de estreia de Graça Videira Lopes, foi finalista do Prémio LeYa em 2022 e integra agora o catálogo das Publicações Dom Quixote. Ver artigo
A Casa Ocupada, romance de estreia de Graça Videira Lopes, foi finalista do Prémio LeYa em 2022 e integra agora o catálogo das Publicações Dom Quixote. Ver artigo
Três Mulheres no Beiral, de Susana Piedade, é o terceiro romance da autora, publicada pela Oficina do Livro. Estreou-se na literatura com o romance As Histórias Que não Se Contam, finalista do Prémio Leya em 2015, a que se seguiu O Lugar das Coisas Perdidas (2020). Este seu novo romance foi também finalista do Prémio Leya em 2021. Ver artigo
O autor e o prémio Ver artigo
Um Amigo para o Inverno, de José Carlos Barros, foi publicado em 2012 pela Casa das Letras, tendo a obra sido finalista da edição do Prémio LeYa desse ano. Agora, a poucos dias da publicação de As Pessoas Invisíveis, vencedor da edição de 2021 do Prémio LeYa, parece uma boa ocasião para apresentar o romance anterior do autor. Ver artigo
Um Tempo a Fingir, terceiro romance de João Pinto Coelho, publicado pela Dom Quixote em Outubro de 2020, finalista do Prémio da União Europeia para a Literatura 2021, recentemente anunciado como semi-finalista do Prémio Oceanos, é um regresso do autor à Segunda Guerra. Da Polónia do seu anterior romance, Os Loucos da Rua Mazur (Prémio Leya 2017), passamos agora à Toscana em 1937, ao burgo de Pitigliano que assenta, como um ninho de águia, no cume de um rochedo. Annina Bemporad, protagonista e narradora, assina estas memórias escritas na primeira pessoa, pontualmente rectificadas pelo irmão Ulisse, em que nos conta a sua vida desde que se despediu da infância, quando acorda a meio da noite com o estampido de um tiro e descobre que o pai se suicidou, ao mesmo tempo que o seu próprio corpo começa a sangrar: chegou-lhe pela primeira vez o período. O despir da infância implica ainda que Annina trabalhe como costureira, como forma de garantir sustento para a sua família. Annina é uma judia ambiciosa e bonita, cujo corpo será cada vez mais cobiçado com o passar dos anos, e eventualmente aprende que o pode usar como moeda de troca – é esse mesmo corpo que a poderá salvar numa Itália que se começa a ressentir da ascensão de Mussolini, manietado por Hitler. Pitigliano, historicamente conhecido como a Pequena Jerusalém, pois acolheu, durante séculos, uma importante comunidade judaica, não deixou ainda assim de sentir as convulsões anti-semitas, como quando as Leis Raciais anunciam a chegada dos nazis a território italiano, e levam à expulsão de Annina e dos colegas judeus da sala de aula. Ver artigo