Jean Auel é conhecida por um único conjunto de obras, a Saga dos Filhos da Terra. Ver artigo
Jean Auel é conhecida por um único conjunto de obras, a Saga dos Filhos da Terra. Ver artigo
O fantástico mundo encantado de Juliet Marillier Ver artigo
O Amante Japonê é finalmente um retorno aos romances a que Isabel Allende nos tinha acostumado. Depois de algumas obras mais juvenis (O caderno de Maya) e uma estranha tentativa de incursão no thriller policial (O jogo de Ripper), cuja história se parecia arrastar sem qualquer chama, a autora (sobre quem já se escreveu aqui) regressa às suas histórias de grande fôlego que imediatamente puxam o leitor para dentro do seu mundo romanesco muito particular, tecido numa escrita fluída, desenhando um universo semi histórico , semi intemporal e levando-nos a conviver com personagens carismáticas e cheias de vida. Ver artigo
Kazuo Ishiguro nasceu em Nagasáqui, Japão, em 1945, e reside no Reino Unido desde os seus cinco anos. A Gradiva publicou recentemente O Gigante Enterrado, o seu último romance. O autor tem vários livros, todos eles traduzidos e publicados por esta editora, de que se destacam Os Despojos do Dia, o seu primeiro romance de fôlego, e Nunca Me Deixes, considerado também uma das suas melhores obras. Ver artigo
A Filha do Papa é a obra mais recente e também o primeiro romance, do italiano Dario Fo. Dario Fo nasceu em 1926, na Lombardia. Foi escritor, diretor e ator. Em 1997 recebeu o Prémio Nobel de Literatura. Ver artigo
O escritor alemão Günter Grass, Prémio Nobel da Literatura em 1999, morreu aos 87 anos, em Abril de 2015. Considerado uma das mais importantes figuras da cultura alemã do pós-guerra, Günter Grass tornou-se persona non grata quando confessou, na sua trilogia autobiográfica, iniciada com Descascando a Cebola (2007), que narra a sua vida entre 1939 e 1959, como se alistou voluntariamente nas SS. No espírito desse processo de descascar a cebola de forma a revelar o núcleo da verdade, Grass escreve como aos 15 anos se apresentou voluntariamente para o serviço militar na Alemanha nazi e como aos 17 passou a envergar o uniforme das Waffen-SS. E este episódio que ocupa apenas duas páginas no conjunto da sua vida acabou por despertar grande polémica. Ver artigo
Umberto Eco, escritor e erudito italiano, nasceu a 5 de Janeiro de 1932 em Alessandria (Piemonte). Pouco se sabe sobre a sua infância, a não ser que se doutorou pela Universidade de Turim com apenas vinte e dois anos de idade, apresentando uma tese consagrada ao pensamento filosófico de São Tomás de Aquino intitulada «O Problema Estético em S. Tomás de Aquino». Entre 1954 e 1959 desempenhou as funções de editor cultural na cadeia de televisão estatal italiana RAI. Leccionou nas universidades de Turim, Milão e Florença e no Instituto Politécnico de Milão. Tinha trinta e nove anos de idade quando foi nomeado professor catedrático de Semiótica pela Universidade de Bolonha, a mais conceituada de Itália. Destacara-se como filósofo, medievalista e semiólogo, quando se estreou na narrativa com O Nome da Rosa. O romance possui uma pequena ressalva introdutória de que se trata de um texto verídico: um estudioso terá descoberto por acaso a tradução francesa de um manuscrito do século XIV. O autor do manuscrito é um monge beneditino alemão, Adso de Melk, que narra, no fim da sua vida, um estranho caso vivido na adolescência. A história decorre no ano de 1327, na Idade Média, período que poderemos verificar adiante é caro a Umberto Eco. Guilherme de Baskerville, um franciscano inglês, e o jovem Adso, chegam a uma abadia beneditina onde se irão reunir importantes teólogos ao serviço do Papa e do Imperador mas subitamente vêem-se envolvidos numa história policial. Note-se aliás na ironia do nome Guilherme de Baskerville que traz ao leitor associações a O cão dos Baskerville, um romance policial de Sir Arthur Conan Doyle onde figuram nada mais nada menos que Sherlock Holmes e Watson. Guilherme de Baskerville e o jovem Adso armam-se assim em detetives amadores, tentando desvendar este mistério que envolve a morte por envenenamento de um monge, que surge com a ponta do dedo e a ponta da língua roxas, num mosteiro fechado ao mundo onde ocorrem sete crimes em sete dias, e tudo parece girar em torno um manuscrito proibido que se esconde na biblioteca labírintica da abadia, com acessos secretos e onde os corredores parecem não levar a lado nenhum. Muito antes do sucesso de romances como O código da Vinci, O Nome da Rosa foi um verdadeiro êxito editorial que foi depois adaptado ao cinema, com Sean Connery no principal papel. Ver artigo
João de Melo, autor açoriano, regressou ao romance cerca de oito anos depois de O Mar de Madrid (2006). No entretanto o autor não esteve parado, publicou um pequeno livro ilustrado por Paula Rego, intitulado O Vinho, cujo conto figurava na colectânea de contos As Coisas da Alma (2003) e uma novela, A Divina Miséria (2009) que configurava um retorno ao realismo mágico ou, como o autor prefere designar, etno-fantástico da sua obra O meu mundo não é deste reino e fechava de certa forma esse ciclo. O meu mundo não é deste reino (originalmente publicado em 1983), considerado por muitos a sua obra-prima, foi relançado pela Dom Quixote. Ver artigo
A Sombra do Vento, publicado em 2001, foi o primeiro romance de Carlos Ruiz Zafón a ser traduzido entre nós, tendo-se tornado num êxito de vendas. O autor nasceu em Barcelona, em 1964, e tornou-se num dos autores mais lidos em todo o mundo, traduzido em mais de quarenta línguas. Ver artigo
Um singular caso insular: João de Melo Ver artigo