Continuo a achar que Homeland (Segurança Nacional) é uma das melhores séries que tenho visto. E tem tido uns volte-faces bastante surpreendentes, como quando matou um dos principais actores.
Nas primeiras temporadas aquilo que nos assombrava era a brilhante interpretação de Claire Danes (muito longe da Julieta de outros tempos), especialmente quando emergia o comportamento da “Crazy Carrie”. Carrie largava por vezes a medicação da sua bipolaridade pois acreditava que era quando começava a perder ligeiramente o juízo que a sua mente até trabalhava melhor, conseguindo juntar mais eficazmente as peças do puzzle (lembram-se de Uma mente brilhante com o Russel Crowe? Pois, aqui não é assim tão acentuado). Mas nestas últimas temporadas a série tornou-se ainda mais brilhante, muito colada à realidade, afastando-se um pouco da turbulência do Médio Oriente pós-11 de Setembro, para passar a Berlim e depois aos E.U.A., para uma mulher-presidente que impõe um regime de terror e medo, prendendo aqueles que ameaçam o seu poder.
Homeland chegou mesmo a antecipar a realidade – penso que foi na temporada 5 -, implicando que a transmissão de um episódio fosse adiada porque aquilo que ia ser mostrado, nesse episódio, aconteceu mesmo na vida real… Dias antes do episódio ir para o ar, ocorreu um ataque bombista em Berlim.
Ontem foi exibido o penúltimo episódio da temporada 8, aquela que se prevê ser também a última temporada desta série. Carrie mantém-se firme como um rochedo no meio das crises que gere – mesmo quando é perseguida e acusada de ser uma agente dupla. Considerando aquilo que Carrie já viveu – perder o amante, acusado de ser um espião; abdicar da custódia da filha; lidar com a sua própria doença; perder um dos seus amigos mais chegados – é até impressionante que ela se mantenha mais lúcida e calma do que nunca. E o final do episódio é de uma ironia poética tão avassaladora que fiquei mesmo arrepiado, com pele de galinha, quando a escolha que se coloca é: salvar o mundo ou o seu mentor e protector? Ver artigo
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