Colleen McCullough nasceu na Austrália e faleceu no dia 29 de Janeiro de em 2012. Formou-se como neuropatologista e mais tarde foi investigadora e professora em Yale, durante dez anos. O seu romance de estreia foi Tim, que conta a improvável história de amizade e amor entre uma mulher e um jovem extremamente bonito mas que possui a inteligência de uma criança. Ver artigo
Harper Lee é uma autora que marcou a literatura norte-americana e anglófona apesar de o ter feito – pensava-se – através de uma única obra. Mataram a Cotovia (To kill a mockingbird) considerado Melhor Romance do Século, em 1999, pelo Library Journal, ganhou o Pulitzer em 1961 e vendeu mais de 30 milhões de exemplares, traduzido em mais de quarenta línguas, adaptado ao cinema em 1962. Em Portugal, foi traduzido originalmente sob o título Por favor não matem a cotovia, até que a Relógio d’Água numa edição mais recente corrigiu o título, segundo muitos de forma mais justa, para Mataram a Cotovia. Poucos meses depois de ter sido publicado outro manuscrito seu, que parecia constituir uma sequela ao seu primeiro romance, a autora faleceu no dia 19 de Fevereiro deste ano. Ver artigo
Escrevo hoje sobre um escritor de eleição que me marcou na minha tenra juventude desde as suas primeiras linhas e que, infelizmente, tendo hoje cerca de 86 anos não mais voltará a escrever, por motivos de saúde. Gabriel García Márquez foi o pai do realismo mágico e laureado com o Prémio Nobel de Literatura em 1982, nomeadamente por uma obra que ainda hoje faz corre muita tinta: Cem Anos de Solidão, que deu um grande impulso ao chamado boom da literatura hispano-americana, fazendo com que o Velho Mundo passasse a ler toda uma nova geração de autores da América do Sul. Na escrita de García Márquez sente-se como a magia invade o real e rege as leis da natureza, em que os eventos fantásticos se tornam extraordinários junto de uma comunidade mítica, a célebre Macondo, que parece viver parado num período medieval, mais ou menos no século em que os conquistadores espanhóis chegaram àquelas paragens. A Macondo de Gabriel García Márquez, uma alegorização do espaço que representa todo o continente sul-americano, é o palco da acção da sua obra de estreia, A Revoada, sendo depois retomada em Cem Anos de Solidão, numa tentativa de retratar nessa povoação o percurso histórico, social e político da América Latina, bem como em Ninguém Escreve ao Coronel, perfazendo neste tríptico o chamado «ciclo de Macondo». Por outro lado, no seu conto «A incrível e triste história de Cândida Eréndira e da sua Avó Desalmada» desenvolve-se a história dessas duas personagens que tinham já aparecido num episódio de Cem Anos de Solidão. Ver artigo
Ainda é cedo para tecer grandes considerações mas é um livro para se ir lendo devagar e para ir reflectindo, relendo.
Apesar de ter toda a obra do autor – inclusive alguns que ainda não estão traduzidos – o único que lera dele foi justamente o Uma história da leitura – a propósito de um concurso público que requeria a leitura do livro para a realização das provas.
O autor baseia-se muito na Divina Comédia, retratando a sua história, citando passagens, relacionando o seu pensamento com a própria travessia de Dante. Talvez a chegada de Dante ao Paraíso seja a metáfora da nossa chegada ao conhecimento – pois a curiosidade e as constantes interrogações – modo constante da linguagem e do pensamento desde crianças – impelem o ser humano justamente para os píncaros do conhecimento.
Neste momento da leitura ainda estou um pouco perdido pela Divina Comédia mas começamos já a adentrar pela filosofia e por outros grandes teólogos percursores da mesma, como Agostinho e Tomás de Aquino.
Uma das ideias mais interessantes que Manguel defende é, aliás, mais do que a necessidade de voltarmos várias vezes a um clássico para melhor o perceber e desvelar um pouco mais do seu conhecimento imenso e nunca totalmente acessível, ou a forma como o escritor está sempre aquém do leitor, pois a linguagem nunca consegue exprimir totalmente o ideal nem a escrita é tão rica como o conhecimento que o leitor extrai e descortina da leitura, a ideia de que há sempre uma obra da literatura que consegue conter em si todo o nosso pensamento, todo o nosso sentir, toda a nossa história, como se tudo aquilo que alguma vez pensámos estivesse lá contido, e sempre enriquecido numa nova leitura. É curioso pois eu senti muito isso quando li Proust – é quase como se fôssemos nós os coautores da obra, como se a cada passagem houvesse uma faúlha de inspiração ou de reconhecimento – sim, eu já senti isto, eu já pensei isto mesmo. Para Manguel essa obra de referência que nos define é, naturalmente, a Divina Comédia. Ver artigo
Por este mundo acima é um livro peculiar de uma autora que, como tantos outros nomes que inundam os escaparates das livrarias, é também jornalista. No entanto, a sua escrita é de uma sensibilidade apurada e toca temas de forma alegórica enquanto outros insistem em mastigar e deglutir a mensagem por inteiro. Patrícia Reis nasceu em 1970, estudou História de Arte e Comunicação, tendo passado por diversos órgãos de comunicação, como o Expresso, Marie Claire e, mais recentemente, dirige a revista Egoísta. No final do ano passado lançou dois livros, o romance Contracorpo, e uma entrevista em jeito de conversa com Simone de Oliveira, intitulada Força de viver. É ainda autora juvenil, tendo escrito uma interessante coleção que apresenta, através do Micas, diversos museus e instituições culturais. Ver artigo
José Saramago dispensa apresentaçõesde tal modo que esta nossa escolha pode até provocar surpresa. Autor de mais de 40 obras, nasceu em 1922, na aldeia de Azinhaga, e viveu até 2010, em Lanzarote. José Saramago construiu uma obra incontornável na literatura portuguesa e universal, sendo certamente uma importante referência para o nosso país em termos internacionais, com obras traduzidas por todo o mundo, e outras como Ensaio sobre a Cegueira, O Homem duplicado, ou A Jangada de Pedra, adaptadas ao cinema. José Saramago recebeu o Prémio Camões em 1995 e o Prémio Nobel da Literatura em 1998, e continua presente na nossa memória, sendo inclusive referência no chamado “cânone” literário, nos programas curriculares do ensino do Português: o Memorial do Convento figurou nos programas de ensino secundário, sendo agora substituído por O Ano da Morte de Ricardo Reis, escolha aliás que parece fazer todo o sentido, na medida em que se interrelaciona com os conteúdos programáticos do secundário, que abrangem a poesia pessoana. O autor já tem sido dado a conhecer até aos mais novos, com o seu belíssimo conto, A maior flor do mundo, cujos excertos figuraram aliás numa prova de final de ciclo do ensino básico. Entre diversos títulos que nos deixou, como Caim ou A Viagem do Elefante, os seus livros mais recentes e, diríamos, mais “ligeiros”, o autor deixou ainda obras de grande fôlego (e polémica), como o controverso Evangelho segundo Jesus Cristo. Ver artigo
Fecha-se um ciclo na minha vida com o final desta leitura. Não me marcou tanto como uma certa obra, mas é um romance mágico. Romance de formação, de aprendizagem da vida, pois acredito que os 7 anos que Hans vive no sanatório condensam também a história do mundo, nessa montanha mágica que tem tanto de Olimpo como de descida ao Inferno, onde Settembrini faz de Virgílio, o seu guia e mentor, que o leva a descobrir um pouco da história da humanidade e do conhecimento, num período de tensão como se adivinha já nas discussões com Nafta, prenunciando o estalar da guerra e do confronto extremo de ideologias, que rasgam definitivamente o véu da ilusão e provocam o bruto despertar para a realidade de que Hans fugia, vivendo no sanatório como quem vive um sonho, e à qual por fim regressa de forma corajosa, já não como sonhador ou diletante, mas como guerreiro de sentido estóico perante a vida, perante a morte, enfrentando a morte e o caos com uma canção nos lábios. Da astrologia, astronomia, a dois ou três temas que me são caros, como a literatura, a música e o espiritismo, tudo é coberto pela sede de conhecimento e pelas experiências que Hans bebe de forma voluntariosa. Um livro que demorou 12 anos a escrever, dividido em 7 capítulos que curiosamente narram 7 anos (baseados em parte na permanência de Mann num sanatório por 3 semanas, tal como Hans pensava ir por 3 meses), se bem que não há qualquer correspondência entre capítulos e anos, ou entre o devir temporal da vida e a narrativa, pois se o primeiro capítulo cobre basicamente a chegada do jovem à montanha, outros capítulos condensam anos inteiros. pois o tempo parece uma espiral, dilema que Hans resolve abandonando relógios e calendários, pois querer medir o tempo afigura-se tão impossível como encontrar o caminho de regresso no meio da tempestade de neve em que anda em círculos. Acho que ninguém sai incólume deste romance, tal como Hans quando regressa transformado à planície… mas certamente que para melhor. Ver artigo
O osso da Borboleta é o último livro de Rui Cardoso Martins, autor que tive a felicidade de ser convidado a trabalhar. Gostei muito de Deixem Passar o Homem invisível, mas este livro apesar de se enquadrar num registo diferente, deixa também a sua marca no leitor.
Temos um narrador cujo discurso quase desconexo, que acompanhamos numa corrente de consciência narrada na primeira pessoa para melhor identificação com o protagonista ou maior confusão do leitor, na medida em que o próprio narrador reconhece que os seus pensamentos são desconexos e parecem fugir ao seu controlo, o que por outro lado leva a uma escrita aparentemente desregrada, onde a oralidade está aliás profundamente vincada, através da repetição, de expressões coloquiais, do uso de palavrões. Este narrador, percebemos depois, é um criminoso que se esconde no sótão de um prédio, sótão onde se diz viver fantasmas e que albergou também, durante a Segunda Guerra, outra categoria de “alienados”, isto é, judeus, que tiveram de fugir e esconder-se para poderem preservar a sua vida. Quanto ao narrador vamos sabendo muito pouco, apesar da sua jactância e torrente de confissões e memórias – o desregramento de que falávamos -, apenas que terá extorquido a empresa, que vive à base dos pombos que apanha e do arroz que armazenou em grandes quantidades, fala com a mãe que já morreu, tem uma vitrine de bonecos que coloca em posições de modo a terem relações sexuais entre si, espreita o mundo lá fora, nomeadamente a vizinha de baixo, a D. Purificação, e chama-se Paulinho. Por vezes em capítulos alternados, a narrativa oscila entre este estranho fugitivo – cuja sanidade mental parece ter soçobrado há algum tempo – e a sua vizinha, D. Purificação, como se ela fosse uma ponte com o mundo exterior, através da qual a personagem vive a realidade que lhe escapa ou a que se escapou, se bem que sempre de forma omnisciente. Mas já na segunda parte do romance a intriga passa a centrar-se quase exclusivamente nesta senhora que, mais do que uma comum mulher doméstica que vive uma vida de pobreza, à qual já se acomodou, na sua rotina de comer apenas um galão com uma torrada três vezes ao dia, pois o dinheiro não dá para mais, e que tem uma relação conturbada com a filha que vive, por seu lado, uma ilusão, mantida numa casa pelo amante que vive a mentira de um casamento com uma mulher que julga doente de cancro.
O livro centra-se em todo um vasto leque de animais, muitas vezes parasitários, como pombos, ratos, formigas, morcegos, e no fim a nota de esperança do romance – além do desabrochar da Borboleta a que o leitor assiste na segunda parte do livro – condensa-se na frase derradeira que o encerra: «Acho que vamos sair vivos desta fábula.» Fábula de vidas miseráveis? De jogadores, extorsionistas, contrabandistas, assassinos?
A miséria, a pobreza, a infelicidade, as oportunidades perdidas parecem ser a substância das personagens com que nos cruzamos neste romance, muitas vezes num encaixe de histórias dentro de histórias, onde nos encontramos com nomes caricatos e reveladores não de um qualquer tipo social mas de uma meia natureza humana: Cândida Peixeira, Amélia do Ritz, Jaime Vadio, Mello Mascarenhas, Dundum. Muitos deles vivem inclusive num prédio cuja construção nunca foi terminada (falta de verbas?, crise financeira que se instalou?), justamente designado de Naufrágio da Marginal. Pode-se, por este esquisso da miséria humana, estabelecer uma comparação com Raúl Brandão em Os Pobres, por exemplo, ou Húmus, pois as personagens parecem viver uma morte em vida, se bem que este cenário é também uma denúncia social do Portugal recente, devassado pela crise e pela austeridade, onde apesar de tudo o sonho ainda é um condutor de esperança, nomeadamente mediante o jogo, pois é também no casino que certos momentos fulcrais da intriga se passam. Afinal a D. Purificação, já no final do romance, metamorfoseia-se em Borboleta, conhecida por dar sorte aos jogadores do casino há uns anos e ela própria sai da sua crisálidade de apatia quando faz uso pessoal pela primeira vez dessa sua sorte ao jogo para tentar salvar a vida da sua filha de um destino incerto e provavelmente fatal.
Rui Cardoso Martins é um jornalista que escreve como um escritor e vale a pena atentar na evolução que tem feito ao longo dos seus romances – preparo-me para ler outros dois. Considerando este cenário urbano, um labirinto onde as pessoas se perdem e vagueiam numa vida sem sentido, muitas vivendo de forma marginal ou alienada, aproxima-se do hiper-realismo ou realismo urbano total (para usar a designação atribuída por Miguel Real a esta corrente literária). Independentemente do grau de fantasia efabuladora ou de alguma inverosimilhança, a que se aliam muitas vezes o humor de linguagem, de situação, e a estranheza das personagens, o autor constrói um rol de personagens todas elas mais ou menos disfuncionais, que vivem à margem da sociedade ideal estereotipada da classe média, mas com as quais o leitor não pode deixar de se identificar, pois vivem um quotidiano de sobrevivência num mundo que elas próprias constroem para si, como uma bolha que as protege mas não as deixa evadir do mundo maior, o dito mundo real, que as cerca e do qual elas nos presenteiam uma perspectiva. Ver artigo
Dois anos, oito meses e vinte e oito noites é o novo livro de Salman Rushdie e, sendo o primeiro livro que publica a seguir à sua autobiografia Joseph Anton, este livro parece constituir um agradável jogo literário em que o autor volta a incorrer na polémica de contestar as crenças e mitologias. Esta história inicia com o grande filósofo, Ibn Rushd, físico pessoal do califa na cidade de Córdova, no ano de 1195, que recebe em sua casa sem desconfiar uma criatura sobrenatural, Dunia, uma jinnia, isto é, um génio da tribo dos jinn femininos, e da união dos dois resultam três gravidezes em que Dunia dará à luz, de cada vez, uma multiplicade de filhos, em que num único parto chegam a nascer sete crianças e noutro onze ou até mesmo, possivelmente, dezanove filhos. E é a essa estirpe, cujo traço distintivo comum é nascerem sem os lóbulos das orelhas, além de possuírem capacidades sobrenaturais, que Dunia irá recorrer nos tempos modernos para salvar o mundo quando a fronteira entre o mundo dos humanos e dos deuses ou de divindades em muito semelhantes a deuses. Ver artigo
A Lição de Anatomia, de Philip Roth, é o mais recente livro deste autor norte americano a ser traduzido entre nós, embora originalmente seja de 1983. Há já alguns anos que sigo atentamente a sua obra, apesar de não ter lido os mais mediáticos, como Conspiração contra a América, A mancha humana, Pastoral ou o Teatro de Sabbath – comecei mas era muito novo e claro que era demasiado para mim. No entanto faço tenções de os ler o mais rapidamente possível.
Estou a gostar deste livro como aliás de todos os outros. Considero uma leitura leve, apesar de tratar temas sérios como o judaísmo. E apesar de entretanto ter sido publicada a primeira parte de uma autobiografia do autor, os Factos, a verdade é que isso em Roth é quase uma redundância pois toda a escrita dele é bastante intimista e biográfica, retratando de forma polémica o que significa ser-se judeu na América, principalmente um homem judeu, mas, mais do que isso, procurando mostrar que os judeus são homens como quaisquer outros, que vivem de fortes desejos sexuais, naturalmente censuráveis, segundo as convenções judaicas, cujo povo apesar de se ter transladado para a terra das oportunidades parece ainda viver sob o jugo da mentalidade e tabus do século passado.
É essencialmente a história de um escritor com uma espécie de novo bloqueio de escrita, condenado a estar deitado num tapete na sala, assolado por uma dor crónica que o incapacita de quase tudo, nomeadamente escrever, e que nenhum médico resolve ou consegue diagnosticar, enquanto é visitado por uma série de mulheres, a quem ainda assim consegue dar prazer – se bem que ele está sempre mais interessado em ouvir as suas histórias. Ver artigo
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