Volto a Elena Ferrante, autora publicada pela Relógio d’Água, quase 4 anos depois. Já o afirmei antes: não digo que não seja de modas mas a febre Ferrante (há até um documentário com este nome, como devem saber) nunca me atingiu fortemente. Talvez isso se verifique agora pelo que estarei atento aos sintomas.
Quando li A Amiga Genial no final de 2016, gostei do livro, depois vi a série mas parei logo nos primeiros episódios – nem sei bem porquê, aliás até sei, achava que não tinha lido as partes da história correspondentes aos episódios seguintes, do final da infância da Elena e Lila. Só depois é que me apercebi que a primeira temporada, e cada uma das seguintes, corresponde a cada um dos livros da tetralogia.
Estou agora na página 100 desta História do Novo Nome, título que parece dever-se ao novo nome tomado pela Lila, e à nova identidade que de alguma forma adopta, agora como mulher casada, enquanto que Elena se sente inferior – sempre este complexo de inferioridade em relação à (outra) amiga genial –, amputada, ao sentir que perdeu a amiga que transpôs o limiar de uma vida nova onde ela não tem lugar, e desamparada, sem saber que caminho seguir, chegando ao ponto de descurar os estudos – a sua oportunidade (sempre presente esta dicotomia) entre o bairro e uma vida fora do bairro que só será possível com os estudos. Vou entretanto começar a (re)ver a temporada um, de que apenas tinha visto 2 episódios, voltar a escutar a banda sonora do meu caro Max Richter, e tentar terminar a leitura do segundo volume para passar à segunda temporada desta série da HBO – cada temporada tem 8 episódios.
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