
Em 1996, estava eu a terminar o 10.º ano e a fazer Filosofia quando me apercebi de que estava quase em época de exames e continuava a não perceber nada da disciplina. Ouvi então falar de O Mundo de Sofia, de Jostein Gaarder, e implorei imediatamente à mãe (as mães são sempre melhores para estas coisas) que me comprasse aquele livro que seria essencial para o estudo (é sempre uma desculpa fabulosa que deixa os pais sem capacidade de dizer que não). Li o livro de uma assentada, perdi-me imediatamente na história, fui tomando notas conforme o autor sintetizava a obra de todos os pensadores da história da filosofia e quando cheguei à prova global – na altura ainda eram provas globais – tirei um 16. Claro que quem não percebeu nada foi a minha professora de Filosofia pois eu nas aulas dela não tirava mais do que um 9 ou um 10… Desde aí tenho seguido a obra deste autor, com quem regresso sempre à juventude, mesmo quando os temas tratados são mais delicados e actuais, como neste seu último livro.
Partilho do site da Editorial Presençaque tem publicado toda a obra deste autor:
Jostein Gaarder nasceu em Oslo em 1952. Formou-se em Filosofia, tendo lecionado durante alguns anos as disciplinas de História das Ideias e História das Religiões no Ensino Secundário. Após o aclamado bestseller O Mundo de Sofia, traduzido em 55 línguas e com mais de 30 milhões de exemplares vendidos, Gaarder dedica-se totalmente à atividade literária escrevendo diversas obras, entre as quais O Mistério do Jogo das Paciências, O Enigma e o Espelho, A Vida É Breve, Maya, O Vendedor de Histórias e A Rapariga das Laranjas.
A Terra de Ana é o seu romance mais recente e trata-se de uma fábula sobre uma rapariga que recebe mensagens do futuro, procurando alertar o leitor para o aquecimento global, nestes tempos de convulsão política em que certos líderes mundais recusam-se a admitir que o aquecimento global é sequer uma questão séria a ser tida em conta (veja-se o fantástico documentário de Leonardo DiCaprio, Before the Flood)
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