Um cão deitado à fossa, de Carla Pais, publicado pela Porto Editora, é o mais recente romance de uma nova voz da jovem literatura portuguesa. Venceu o Prémio Literário Cidade de Almada em 2018. Ver artigo
Um cão deitado à fossa, de Carla Pais, publicado pela Porto Editora, é o mais recente romance de uma nova voz da jovem literatura portuguesa. Venceu o Prémio Literário Cidade de Almada em 2018. Ver artigo
Otimismo e Saúde, de Luis Rojas Marcos, é publicado pela Pergaminho, depois de quase dois anos de pandemia. O psiquiatra, e autor de bestsellers, versa neste livro o que a ciência nos ensina sobre os benefícios do pensamento positivo. Note-se que o autor não advoga uma fuga à realidade objetiva, quando a situação se complica, nem sugere panaceias de visualização criativa. Na definição de Otimismo que aqui se apresenta, o objetivo não é “ver o copo meio cheio” mas acreditar que temos as capacidades, e o potencial, para encher o copo até cima. Apoiado em vários estudos, referidos ao longo do texto, o autor demonstra de forma metódica como o otimismo pode ser uma vacina contra o desespero e procura comprovar o poder reparador do pensamento regenerador. Ver artigo
De Noite Todo o Sangue É Negro, de David Diop, publicado pela Relógio d’Água em Julho de 2021, com tradução de Miguel Serras Pereira, foi o vencedor do International Booker Prize 2021. Diop é o primeiro romancista francês a vencer este galardão destinado a premiar ficção traduzida para inglês, com este seu romance de estreia, cujo título original é Frère d’âme. Ver artigo
MaddAddam, considerado um dos melhores trabalhos de Margaret Atwood, autora canadiana de renome cuja obra tem sido publicada pela Bertrand Editora, representa o último volume da trilogia distópica, iniciada com Órix e Crex, seguida de O Ano do Dilúvio. Este tríptico será adaptado para série televisiva pela mesma produtora que nos presenteou com a adaptação de A História de Uma Serva. Ver artigo
Morte no Nilo, de Agatha Christie, foi relançado agora numa nova edição pela ASA, com tradução de Isabel Alves. Um dos livros mais emblemáticos de Agatha Christie que conhece agora uma nova adaptação ao cinema. Publicado originalmente em 1937, Morte no Nilo foi escrito depois de Agatha Christie ter regressado de um inverno passado no Egipto. Identificado pela própria autora como um dos seus melhores livros das “viagens pelo estrangeiro”, Morte no Nilo é o 18.º volume da coleção de livros de Agatha Christie expressamente pensada para jovens leitores. Este aclamado mistério de Hercule Poirot, protagonista de uma saga que foi eleita a Melhor Série Policial do século XX, integra ainda o Plano Nacional de Leitura 2027. Ver artigo
O mundo que conhecíamos, de Alice Hoffman, publicado pela Suma (Grupo Editorial da Penguin Random House), com tradução de Inês Guerreiro, revisita o Holocausto. A ação, situada entre Alemanha e França, atravessa 4 anos da Segunda Guerra, de 1941 a 1944, até ao seu ocaso. Contudo, não se tome Alice Hoffman como mais um desses autores que tem explorado o filão do Holocausto a título comercial, como outros títulos que têm liderado os escaparates das livrarias. Alice Hoffman, pouco conhecida em Portugal, é autora de uma obra em que perpassa, muitas vezes, o fantástico ou o maravilhoso. O mundo que conhecíamos é justamente uma obra eivada daquilo que se designa como realismo mágico. O mágico está, de facto, fortemente presente nesta obra, mas está, naturalmente, muito distante do real maravilhoso sul-americano. Ver artigo
Um Vasto Céu Azul é o novo thriller de Kate Atkinson, publicado pela Bertrand Editora, com tradução de Miguel Batista. Esta editora publicara já Transcrição (2020), um romance de espionagem passado durante a Segunda Guerra – mas muito diferente dos romances Vida após Vida e Um Deus em Ruínas (Relógio d’Água), cuja ação também se desenrola nesse período, e ambos vencedores do Prémio Costa. Ver artigo
O Jardim sem Limites, de Lídia Jorge, conhece agora a 5.ª Edição, pelas Publicações Dom Quixote. Romance de matriz urbana, cuja acção parte de um caso real e decorre em espaços reconhecíveis de Lisboa, publicado pela primeira vez em 1995, consolidou a carreira da autora algarvia, representa um dos seus mais ambiciosos trabalhos e concedeu-lhe o Prémio Bordallo Pinheiro de Literatura da Casa da Imprensa. Ver artigo
Afastar-se – Treze Contos sobre Água, de Luísa Costa Gomes, autora publicada pela Dom Quixote, reúne ficções breves, escritas ao longo de mais de cinco anos por uma das grandes autoras portuguesas. Desenha-se, curiosamente, um arco temporal, quando consideramos que a autora se estreou justamente em 1981 com o livro Treze Contos de Sobressalto, pelo que se assinala com este novo volume de contos 40 anos de vida literária. Editado em Maio de 2021, o livro foi agora declarado vencedor do Prémio Literário Correntes d’Escritas, que distingue um livro de contos, na área da ficção, pela primeira vez. O júri do Prémio Correntes d’Escritas, constituído por Ana Pereirinha, Carlos Quiroga, Carlos Vaz Marques, Isabel Lucas e Isabel Pires de Lima, justificou a escolha sublinhando a “coerência na diversidade deste livro de contos, género em que a autora se tem destacado ao longo de 40 anos de vida literária, bem como a constante procura da forma adequada que Luísa Costa Gomes persegue em cada conto”. Ver artigo
Quatro Contos Consonantes é o segundo livro infantojuvenil da autora canadiana Margaret Atwood, publicado pela Ponto de Fuga, depois de No alto da árvore. Com tradução de Vladimiro Nunes, e revisão de Rita Almeida Simões, este volume reúne quatro obras infantojuvenis distintas de um dos grandes nomes da literatura contemporânea. Além de estarem exclusivamente reunidas, e pela primeira vez, graças a esta edição portuguesa, ganham ainda um tom ternamente sombrio (ao estilo de Tim Burton) com o traço distintivo das ilustrações a cores de Sebastião Peixoto – no final do livro incluem-se ainda alguns esboços das ilustrações. Ver artigo