Chegam boas notícias da Porto Editora de que partilhamos a nota de imprensa: Ver artigo
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Quase parece trivial escrever sobre esta autora, tão conhecida se tornou… Isabel Allende exilou-se nos Estados Unidos da América, dois anos após o golpe militar de Pinochet no Chile, visto encontrar-se numa situação delicada por ser uma jornalista mais ou menos popular e sobrinha de Salvador Allende, o presidente chileno assassinado, bem como enteada do embaixador da Argentina. Quando veio a saber que o avô estava a morrer no Chile começou a escrever-lhe uma carta que se tornou infindável e deu origem a esse fabuloso romance, A Casa dos Espíritos, um êxito editorial um pouco por todo o mundo, depois adaptado ao cinema, tendo sido inclusivamente filmado em Portugal. Isabel Allende referiu em entrevista que, apesar da sua escrita ser enquadrada no realismo mágico, usa sempre o real para escrever. Ao lermos o seu romance Paula, que é próximo do registo diarístico e teve como ponto de partida a situação traumática da doença da sua filha, que entrou depois em coma até que acabou por morrer, podemos realmente constatar como a história da família que Isabel escreve à cabeceira da filha – para que ao acordar ela não se sinta tão perdida – tem diversos pontos em comum com o que nos é narrado em A Casa dos Espíritos e que, aparentemente, parecia ser puramente fantástico. Ver artigo
O Amante Japonê é finalmente um retorno aos romances a que Isabel Allende nos tinha acostumado. Depois de algumas obras mais juvenis (O caderno de Maya) e uma estranha tentativa de incursão no thriller policial (O jogo de Ripper), cuja história se parecia arrastar sem qualquer chama, a autora (sobre quem já se escreveu aqui) regressa às suas histórias de grande fôlego que imediatamente puxam o leitor para dentro do seu mundo romanesco muito particular, tecido numa escrita fluída, desenhando um universo semi histórico , semi intemporal e levando-nos a conviver com personagens carismáticas e cheias de vida. Ver artigo